Happy Code | Escola de programação para crianças e jovens oferece método inovador de ensino

A Happy Code é a primeira na Região a oferecer um curso desenvolvido com plataforma americana adaptada com plano de aulas para o Brasil em que o aluno aprende se divertindo

Apesar de vivermos em um mundo movido pela tecnologia, muitas pessoas acreditam que programar um jogo no computador é algo totalmente fora da sua realidade. Para desmistificar este pensamento e mostrar como crianças e adolescentes podem aprender mais sobre robótica, criação de games e aplicativos, além de desenvolver o poder de tomada de decisões lógicas, a Happy Code chega a Valinhos, cidade que faz parte da Região Metropolitana de Campinas, como a primeira escola do Brasil a utilizar a plataforma americana criada pela Make Wonder na educação de programação.

De acordo com Mitchel Resnick, diretor do grupo Lifelong Kindergarten, do MIT Media Lab, “quem não aprender a programar será programado”. Resnick foi um dos palestrantes do principal evento sobre inovação em educação no Brasil, o “Transformar”, que acontece anualmente na cidade de São Paulo. Resnick explicou durante uma palestra ministrada em solo paulista, no ano passado, que a “programação é uma das habilidades do século 21 e deveria ser tão importante quanto ler ou escrever”.

Acreditando nesse conceito defendido por Resnick e tantos outros profissionais da área de programação ou educação, a Happy Code firmou uma parceria com a Make Wonder, criadora dos robôs Dash & Dot, que fazem parte dessas ferramentas de ensino de programação para crianças e adolescentes exclusivas, utilizadas pela escola de modo pioneiro no Brasil. “Nós da Happy Code escolhemos não criar uma metodologia própria, optamos em buscar nos EUA parcerias com instituições que se dedicam apenas no desenvolvimento de metodologias de ensino. Atualmente contamos com quatro plataformas de ensino desenvolvidas nos EUA. Destas parcerias, uma delas é com a empresa americana Make Wonder criadora dos robôs Dash e Dot ganhadores de vários prêmios de inovação e ensino nos EUA, onde somos a única empresa oficial e com exclusividade em distribuição no Brasil”, explica Rodrigo Santos, fundador da Happy Code.

Embora tenha chegado ao Brasil recentemente, a ideia de ensinar crianças a programar vem sendo desenvolvida há décadas nos Estados Unidos como uma ferramenta educacional ampla, que as ajudam nas tomadas de decisões lógicas, tão necessárias na fase adulta, caindo até nas graças do presidente Barack Obama, que já experimentou o uso de um dos robôs para aprender princípios básicos de programação. “Embora possa parecer uma ideia nova, nos anos 80 com o lançamento de milhares de linguagens de programação, as escolas, principalmente nos Estados Unidos, começaram a introduzir a programação em seu currículo” esclarece Rodrigo.

Benefícios do ensino de programação para crianças

Diante dessa visão crescente na década de 80 nos Estados Unidos de que ensinar programação para crianças era essencial para o seu desenvolvimento, alguns grupos de pesquisadores passaram a estudar o comportamento dos indivíduos que tiveram contato com a área de programação ainda na fase de alfabetização. Em 1986 o artigo Efeitos da programação em crianças, com base em dados apurados ao longo de ao menos seis anos, concluiu que aprender programação faz com que as crianças cresçam com maior autonomia nas tomadas de decisões racionais, além de estimular a concentração. “Então podemos concluir que a programação de computadores é uma nova forma de se comunicar com o mundo da mesma forma que falar inglês é fundamental para qualquer carreira”, defende o fundador da Happy Code.

Christian Rothemberg, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, matriculou o seu enteado na Happy Code por entender que mesmo que Gabriel, de 8 anos de idade, não queira seguir carreira na área de programação, aprender os mecanismos que fazem com que um jogo de computador funcione, assim como os aplicativos que ele tem contato por meio do celular, vão refletir de modo positivo em seu desenvolvimento pessoal. “Mesmo que ele não trabalhe no ramo tecnológico, acho que a ideia de programar, de pensar racionalmente como as coisas se conectam ajuda muito na formação de ideias, fazendo com que ele se torne mais eficiente na resolução de problemas do dia a dia, trabalhando muito bem o seu lado racional”, explica Rothemberg.

O professor da Unicamp diz que tem contato direto com estudantes desse setor, e garante que se seus alunos tivessem tido contato com a área de programação quando criança absorveriam melhor o conhecimento adquirido na faculdade. “Alguns de meus alunos tem muitas dificuldades ao aprender conceitos básicos da programação, algo que poderia ser solucionado se todos tivessem tido contato com esse setor ainda na infância, o que os fariam perder menos tempo na universidade aprendendo algo que já poderiam ter aprendido”, explica Rothemberg, que ainda completa: “Fiquei muito feliz em saber que no interior de São Paulo tenha uma escola de programação que use metodologias de ensino que vemos nos Estados Unidos. Isso mostra que não é preciso estar em um bairro chique de São Paulo (capital) para termos acesso a essas ferramentas na área de educação infantil”.

Gisele Dellanegra, moradora da cidade de Campinas, também sabe dos benefícios dos ensinamentos de programação para os filhos Giulia, de 14 anos e Leonardo, de 8 anos. “Programação ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, algo que nessa fase eles não têm muita noção de como funciona. Aprendendo a programar eles conseguem ver o resultado das suas ações de modo imediato, fazendo com que o raciocínio lógico se desenvolva de forma consciente”, conta Gisele.

Entenda os benefícios do uso dos games para a educação de crianças e adolescentes

“O Leonardo está bem empolgado, estudar na Happy Code para ele é uma diversão e não uma obrigação”, explica Gisele Dellanegra. E muito dessa euforia de ficar 1h30 em sala de aula aprendendo mais sobre programação deve-se a metodologia adotada pela Happy Code, que vem na contramão do que a maioria das crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos (faixa etária atendida pela Happy Code) conhecem. Enquanto nas salas de aulas tradicionais o uso de equipamentos eletrônicos é vetado na maioria das vezes, na Happy Code os alunos usam jogos e notebooks como ferramentas essenciais de aprendizagem.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é uma defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula e acredita que a utilização de metodologias que misturam a tecnologia com a educação podem ter resultados promissores, desde que tenha um acompanhamento profissional por perto, para direcionar o uso da tecnologia em questão como de fato ferramenta de aprendizagem.

“O uso da tecnologia precisa estar engajado em uma proposta pedagógica, como acontece com o livro, por exemplo. Entretanto, os jogos estão no mundo das crianças e dos adolescentes, até mesmo o seu vocabulário é cercado de linguagem digital e a criança precisa entender como pode usar os seus mecanismo no processo de educação”, explica Maria Elizabeth.

A professora Maria Angela Barbato Carneiro, do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar, da PUC-SP, também acredita que é necessário dar um direcionamento no manuseio de componentes eletrônicos quando usados na educação. “É possível utilizar jogos no processo de aprendizagem infantil. Tal trabalho, porém, não consiste em apresentar apenas o material à criança e ela permanecer como mera espectadora. O professor deve ser um mediador, fazendo algumas perguntas interessantes e levando as crianças a refletirem sobre o que estão vendo”, explica Maria Angela, que também alerta os pais sobre o uso de equipamentos eletrônicos, como tablets e celulares no dia a dia : “Todavia as crianças não devem ficar expostas aos tablets, ipods… um tempo grande, ainda que queiram porque outras habilidades devem ser desenvolvidas. Quando bem utilizados tais jogos estimulam a concentração, o raciocínio, a coordenação, o interesse pela pesquisa, a resolução de problemas”.

Como funcionam essas atividades dirigidas na aprendizagem de programação?

Para que os alunos aprendam da melhor maneira possível, na Happy Code o professor direciona as atividades em sala de aula, instruindo como os alunos devem fazer uso dos equipamentos para que aos poucos, entendam melhor o sistema de programação utilizado em jogos e aplicativos.

Romoaldo Rodrigues, é um dos professores de programação da Happy Code. “Na Happy Code usamos a diversão com ferramenta de conhecimento, e a programação e seus conceitos ficam introduzidos nessa metodologia de ensino de modo que as crianças aprendam brincando, sem perceber. Quando os alunos menos percebem, já estão tomando decisões lógicas em seu dia a dia, graças a esse treino de raciocínio muito utilizado na aprendizagem de programação”, explica Romoaldo.

Para conseguir atender a demanda de pessoas interessadas em matricular seus filhos nesse sistema pioneiro de educação para crianças e adolescentes na área de robótica e programação, a Happy Code oferece cursos de Programação de Computadores, Robótica, Criação de Games em 2D, Criação de Games em 3D e Aplicativos. Os alunos com idade entre 6 e 9 anos ficam na turma denominada Kids, já os estudantes com idade entre 10 e 14 anos fazem parte da turma Teens. Os adolescentes com idade entre 15 e 17 anos estudam juntos na Happy Code e compõem a turma Youth.

Happy Code faz trabalho social

Além de trazer para o Brasil um conceito diferenciado na área de educação de crianças e adolescentes, a Happy Code tem o compromisso de formar cidadãos atuantes e conscientes, por meio da educação. As famílias que não tem condições financeiras de pagar pelas aulas de programação conseguem inscrever os seus filhos em programas voltados especialmente para pessoas de baixa renda.

“Temos o compromisso de formar cidadãos atuantes e conscientes, pois a Happy Code também promove aulas gratuitas para crianças de baixa renda, além de oferecer aulas de formação de novos professores focados em desenvolver projetos sociais nas regiões em que vivem. Também aderimos ao conceito de sustentabilidade e não adotamos o uso de apostilas impressas, utilizamos um portal online em que os jovens têm todo material de aula disponível”, explica Rodrigo.

Inaugurada em julho de 2015, a Happy Code pretente investir na expansão, para que mais crianças, de outras cidades brasileiras, possam ter contato com essa metodologia de ensino diferenciada. A ideia do empresário Rodrigo Santos é adotar o sistema de unidades próprias como forma de expandir sua metodologia e tornar-se a maior rede de ensino de robótica, games e aplicativos para crianças e adolescentes da América Latina. Além da sede na cidade de Valinhos, a prioridade é a expansão para outras cidades do Estado de São Paulo e as grandes capitais, por todo Brasil ainda este ano.

Quer saber mais sobre a Happy Code?

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